terça-feira, 22 de março de 2011

Grito Rock Porto Alegre 2011


Domingo, 20 de Março, Palco Externo da Usina do Gasômetro

Foto: Banda Calibre (Porto Alegre) por Roberta Azevedo

Num dia de sol e apreensão, com a expectativa do clima louco, que sempre pode virar por estes pagos - uma constante por estarmos cercados pelo frio austral que vem lá da Patagônia e sobe para, aqui, encontrar-se com o calor semiárido vindo del Chaco paraguayo - um calor digno de penúltimo dia de verão se apresentou na beira do Guaíba, bem na Usina do Gasômetro, palco da 4ª edição do Festival Grito Rock na capital gaúcha. Um evento que primeiramente estava marcado para o dia 12 e foi adiado para o ensolarado 20 de Março.


Foto: Banda Velho Junk (Florianópolis) por Roberta Azevedo

A função começou cedo para os integrantes e parceiros da Associação Sonar Cultural e seu braço musical, o ExtremoROCKsul, que juntamente com os músicos das bandas, descarregaram equipamentos e escolheram a melhor posição para os instrumentos, que desta vez ficariam virados para o pôr-do-sol, para Água e para o público, que mais tarde lotaria os degraus e o gramado do anfiteatro.


Foto: Banda Big Zen Voodoo (Porto Alegre) por Roberta Azevedo

Com um atraso natural, que até parecia cronometrado com a chegada de mais e mais pessoas, por volta das 16h os primeiros acordes soaram no palco a céu aberto com a banda porto alegrense Calibre.


Foto: Banda Big Zen Voodoo (Porto Alegre) por Roberta Azevedo

A cada minuto de rock, mais gente se aglomerava para prestigiar o Grito, neste espaço urbano que é um reconhecido roteiro de lazer, costumeiramente recheado de atrações culturais e muito democráticas.


Foto: Interação bandas na Tenda/camarim por Roberta Azevedo

Antes mesmo da banda Velho Junk (diretamente de Florianópolis) subir ao palco, o microfone foi passado para os integrantes do Greenpeace que prontamente divulgaram as muitas causas pelas quais lutam, em destaque, a mobilização contra o uso de energia nuclear. Recado dado, mais Rock, e assim seguiu com as bandas Big Zen Voodoo e Alcaphones, de Porto Alegre, tocando durante um belíssimo pôr-do-sol até o encerramento dos trabalhos, já á noite, com a banda Devisionsex de Novo Hamburgo.

Foto: Banda Alcaphones (Porto Alegre) por Roberta Azevedo

Foi uma tarde (e noite!) especial. A cena das bandas confraternizando e prestigiando a produção, todo o apoio e presença de parceiros do FDE (os coletivos Macondo, Soma e Tomada) um número enorme de pessoas sempre aplaudindo e sorrindo para a iniciativa de levar música autoral ao vivo para ruas.

Foto: Banda Devisionsex (Novo Hamburgo) por Roberta Azevedo

Todo o esforço valeu a pena.

Foto: Parceiros FDE (da esquerda para a direita) Ricardo (Tomada), Atílio (Macondo), Moysés e Neo (SOMA), Brawl e Roberta (extremo) por João Paulo Gonçales


Adelante!


Texto: Leonardo Brawl

Um comentário:

Tiago Coimbra disse...

Eu já acho que não foi toda essa maravilha falada aí não! Pra mim foi um festival muito mal organizado. Conhecia a maioria das bandas já. E saí de casa para olha-lás,e só consegui olhar mesmo, porque escutar tava difícil em alguns shows. O som era terrível, péssima qualidade. Eu que não entendo muito de som,olhei o cara da mesa atrás do palco, e dei muita risada, como que o cara ia regular o som estando atrás do palco?? Tudo bem que contrataram um cara que só coloca som em festas de 15 anos. Mas a organização poderia ter falado com o cara. Teve bandas muito boas que ficaram prejudicadas com o som.Então faz em um lugar fechado senão tem equipamento suficiente para fazer em lugar aberto. Entendo que as vezes falta verba ou patrocinio pra isso,mas poderia ser diferente eu acho.A iniciativa de produzir o festival foi feita, isso é legal.Mas tem que se organizarem melhor para realizar algo de qualidade. Ou façam festivais de colégio então.